Os desenhos são tão bonitos, perfeitinhos, branquinhos, só à espera das cores da nossa imaginação para ganhar vida.
Pois... o meu filho tem 18 meses, e claro, pinta fora das linhas. Aliás, para ele nem há linhas, só há um bocado de papel. Também não posso ter a certeza que ele sabe que aquele bocado de papel está lá para ser pintado (ou então ignora-me), como é óbvio, pinta por todo o lado e por acaso, às vezes, até acerta na folha.
Confesso que por vezes tenho de me controlar para evitar um "nãããõooo, essas cores estão todas mal, está tudo torto, estás a estragar o desenho todo", são uns livros tão bonitos... uma vergonha, eu sei. Mas calo muito caladinha e deixo-o fazer os estragos todos (menos paredes, sofás e afins).
1 comentário:
Também ficava muito triste quando via os livros de pintura tão bonitos a serem todos desfigurados com linhas fora do sítio e cores que não combinam. Aliás, sentia-me tentada a pegar eu nos lápis e corrigir tudo. Até que aprendi que não devemos limitar os miúdos com desenhos pré-feitos, porque isso tolda-lhes a imaginação. O melhor são mesmo as folhas brancas ou de outra cor qualquer, A4 ou maior, porque assim podem ser eles a decidir o que querem desenhar. Ao princípio, nada, mas agora já há flores, bonecos e nuvens. E os bonecos têm sorrisos de orelha a orelha e os braços muito abertos, para caber lá o mundo todo. Estou a guardá-los a todos num dossier daqueles com micas incorporadas que me deu a minha irmã.
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