Ando a dizer a toda a gente que posso que o livro que nós andamos a ler (não andamos?) é um livro muito útil para se ler. Permite-nos desenvolver áreas meio escuras ou pouco desenvolvidas da nossa personalidade. Ando mesmo interessada em alguns dos assuntos aí focados, como a religião.
Acabei de o recomendar a uma mãe e uma filha que costumo encontrar perto de casa. A filha, que conheci na escola secundária, sente-se meia perdida na vida, sem saber o que fazer a seguir, achando-se longe da sua vocação fundamental, que é ser criativa.
Há dias, numa aula com um professor psicólogo, a ideia forte com que fiquei (a mesma que tenho das aulas todas que ando a ter) é que a maior parte das pessoas não sabe o que quer da vida. Penso que somos forçados a definir a nossa vida muito cedo, se calhar cedo demais. Os meus colegas nesse curso, que andam pelos vintes, estão regra geral apáticos nas aulas, não falam, não põem dúvidas, alguns brincam no computador, mesmo sabendo que o professor os vê no reflexo da janela que nos está nas costas. Who cares? é a mensagem que passam. Como podem interessar-se pelas coisas? O que motiva as pessoas e lhes dá energia? Como afastar esta capa de indiferença generalizada?
Lembrete: É dia 13 o nosso jantar, quinta-feira, com Itália lida. Podem?
1 comentário:
O livro é óptimo. Já o recomendei a umas quantas "almas penadas"...
Ajuda a arrumar ideias e a curar alguns males. Foi uma boa escolha.
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