terça-feira, 4 de novembro de 2008

Chegada à Índia

Desde que "cheguei à Índia", tenho feito um enorme esforço para mergulhar no mar de tranquilidade descrito por Liz. Juro que tenho. Repito, esperançada, as palavras sábias que poderão estabelecer a ligação directa entre a minha mente e uma qualquer ordem divina. Om (pausa) Namah (pausa) Shivaya (pausa). Om Namah Shivaya. Nada. Não acontece nada. Insisto. Om Namah Shivaya! Hello! Eu estou a pensar Om Namah Shivaya!

Nada vezes nada.

Decido continuar a ler. A conversa de Liz com a sua própria mente, durante a meditação poderia ser minha. Tentar não pensar em nada, para mim, não passa disso mesmo: tentar. A voragem da vida a vencer-me... e eu a tentar... não pensar. Até que, umas páginas depois, encontro o mantra que, tenho a certeza, irá fazer com que eu consiga meditar. Ham-sa. Ou melhor: Ham (a inspirar) sa (ao expirar). Agora é que vou mesmo conseguir!

2 comentários:

Joaninha disse...

Para mim, a parte mais motivadora do livro é mesmo essa. Eu sou como a Liz, eu não me consigo concentrar, eu não consigo desligar, eu tenho de escrever dois textos e não consigo deixar de pensar nas minhas aulas de design e nas coisas que faltam no frigorífico e... Mas concordo contigo. Ham (a inspirar) sa (a expirar) parece fácil. Juro que estou muito mais tranquila desde que li o livro. Juro.

Joaninha disse...

... E como é que consegues dizer só ham e não pensar que ainda não compraste fiambre? :)