Espero que nenhuma das sócias se farte de me ouvir, mas há alturas em que precisamos mesmo de qualquer coisa para dar energia à nossa vida. Pode ser uma música, acontece-me muito, pode ser um sumo de laranja, é poderoso, pode ser um livro... O que quiserem.
E, como na vida e no amor, para ler um livro e para gostar de o fazer, há um momento em que nos deixamos enrolar, em que percebemos que aquele livro foi feito para ser lido por nós. Como quando percebemos que há um homem que é o homem da nossa vida.
Fiquei apanhada pelo livro que estamos a ler na página 21. Tenho um problema com a gestão de expectativas. Se me dizem que uma coisa é muito boa, elevo a barreira e às vezes é mais difícil gostar tanto como esperava gostar. E, por isso, vou desconfiada, de sobrolho carregado, até ao momento em que descruzo os braços e me entrego, satisfeita, à leitura.
A frase, já não sei quem disse, penso que uma amiga ou a irmã de Liz.
"Ter um bebé é como fazer uma tatuagem no rosto. É preciso ter a certeza que é isso que se quer antes de a fazer."
É engraçado porque desde sempre que sei que queria esta "tatuagem".
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