quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Finito

Já está. Ja acabei. Gostei bastante embora não tenha tido nenhum "A-AH moment", nem me senti iluminada. Acho que a mais valia deste livro é a descomplicação (esta palavra existe?) de Deus e a descomplicação do acesso a Deus. Não é necessáriamente obrigatório seguir uma determinada religião para"lá" chegar. Foi o que sempre achei, apesar da minha educação católica e de vivermos numa sociedade que nos empurra para as crenças católicas. É por isso que fico sempre chocada e incrédula com todas as guerras que as religiões provocam, ainda por cima, entre si.
É um livro simpático, leve e agradável de ler. A Liz tem um sentido de humor inteligente e põe por palavras o que, de facto, nós já sabemos. Só não tivemos muito tempo para concretizar e verbalizar. Não é toda a gente que consegue tirar um ano para pensar nestas coisas.

2 comentários:

Joaninha disse...

Boa! Eu então achei muito útil que ela tenha tirado um ano, porque eu nunca o faria. Não dá. Assim, ela faz as meditações por mim, ela esfrega o chão do ashram por mim, ela pensa em tudo e eu aproveito da experiência dela. O melhor que tirei foi isso também. Isso e os nossos jantares.

Paula disse...

Ler sobre estes assuntos tem a vantagem de nos obrigar a parar para pensar neles. Nem sempre é fácil com a casa cheia! Quando vou para a cama estou com tanto sono que já nem consigo reflectir sobre o dia que acabou, quanto mais sobre a existência de um deus. É por isso que estou a gostar do livro. Ainda não acabei, mas é um daqueles que tenho pena que cheguem ao fim. Sobre a parte da Indonésia, não me posso pronunciar. Não estou a ser tão rápida como gostaria... Lá chegarei. Parabéns a quem já cortou a meta.