Livros de Natal

Este ano foi só um. 

Mas para ajudar a planear uma viagem desejada há muito. Até sabe por dois (ou três)!

E o que é para deitar fora?

O meu eu que adora limpar roupeiros do chão ao tecto, que adora renovar a casa, que adora encher sacos com coisas que já não usa para dar a quem mais precisa; e o meu que adora listas; encontraram-se em mais este trabalho do NY Times. Como escolher quais são os livros que ficam connosco?
Tenho aqui tantos de que gostava de me separar... Não é que sejam lixo mas, de facto, não vou voltar a lê-los ainda que chegue aos cem anos - sugestão de Francine Prose. Também gosto do sujeito - presume-se intelectual - que assume sem rodeios que não quer saber do Wittgenstein. Eu, que ainda me lembro das horas que passei a ouvir um professor qualquer da faculdade a falar sobre Wittgenstein - o génio, o iluminado - sem perceber patavina do que ouvia, rejubilo com a ideia. Se tiver cá algum livro dele, deito-o fora. Out with the bad books, that is my manifesto.

... ao mesmo tempo, também não posso deixar de concordar com o Joshua Ferris, que diz que a par das toalhas mal penduradas das pessoas normais, que vivem em casas com crianças e que não são fanáticas da arrumação, os livros são um must e não são para deitar fora. Eu não quero deitar fora, mas dá-los-ei de bom grado a quem provar tratá-los bem.

Porque os livros são como as relações: de certeza que há um leitor alma gémea espalhado pelo mundo para cada um deles.

Ao meu estilo

Esta lista do NY Times é o estilo de informação de que eu gosto - visual, informativa e bonita. Se tiver de pensar nos livros dos quais nunca me separaria teria de dizer os meus livros de cozinha todos e mais uns quantos romances.

Preparativos

Aos (às) corajosos (as) que ainda têm árvores verdadeiras (ou são obrigadas).

Livro Bonito

Wonderland - o nome não podia ser mais apropriado...

É o livro comemorativo do Washington Ballet e as fotografias são tão, mas tão bonitas que nem parecem reais... como é possível fazer imagens destas? 

Fiquei fascinada. É daqueles livros só para se ficar a olhar....

Sugestões de Natal

Adoro quando aparecem listas com sugestões de presentes, facilitam imenso a vida. E, no caso desta do Times, com dez sugestões, arranjo presentes para todas as pessoas da minha lista. Perfeito. Gosto especialmente do "A Cura da Bíblia para o síndrome do instestino irritável" ou "Paint it black - A guide to gothic homemaking" - no entanto, estou indecisa entre oferecer este, que é sobre casas, ou o outro "Toilet paper origami" ao meu irmão, que tem uma casinha nova muito bonita. A escolha está difícil.

E se for para o Natal

O NY Times diz que há dez livros que são os melhores de 2009 - apostas quanto aos que cá chegarão em português?
Quanto a mim, sei que quero dois livros este Natal: "Annie Leibovitz at work" (17,09 euros via amazon e 29,40 em Portugal, na wook.pt) e "Bolos de encantar da Debbie Brown" (este é por ser de cozinha, duvido sempre da minha capacidade para montar os bolos na realidade e só gosto de os fazer com a minha irmã). Não têm nada a ver um com o outro e gosto mais do primeiro do que do segundo, mas um livro sobre bolos é sempre delicioso. Estes são quase monumentos.

Os 100 Melhores Livros

Apesar de o jantar de ontem ter sido um dos mais divertidos de todos, com risadas até às lágrimas, correcções ortográficas à ementa escrita por nepaleses \ indonésios \ ??? que não percebiam nada de português mas pediam constantemente desculpa por isso e sobremesas estranhas, não chegámos a acordo em relação ao próximo livro a ler.

Por isso, aqui fica esta lista elaborada pela Newsweek. São os 100 Melhores Livros de Sempre. (!!!)

Quase perfeito

Eu já ando há uns anos maravilhada com o Kindle, o computador para ler livros da Amazon, mas nunca tive coragem de comprar um, porque são caros como tudo.

Até porque na faculdade gozei com os computadores a substituirem os livros (ah! ah! ah! as loucuras da juventude) e deliciei-me com o anúncio do senhor sentadinho na sanita com um computador e seus pertences, teclado, rato e cabos, ao colo.

Até porque há poucos livros em português para o kindle.

Até porque desconfio que aquilo aqueça um bocadinho e emita radiações maléficas e eu tenha um quarto tendencialmente livre de más vibrações (sem velinhas e incenso, no entanto).

Sou atraída por todas as referências ao equipamento. Como este delicioso do New York Times.

Agora, o que eu nunca esperei ver ou sequer sonhar foi com um spray com cheiro de livro novo. Assim acabam-se as minhas dúvidas. Venha o Kindle. Desde que possa usar o spray nele.

Descoberta: "Coco e Igor"

Foi por acaso. Fui ao cinema e vi a apresentação do filme baseado no livro de Chris Greenhalgh, "Coco e Igor". Fiquei cheia de vontade de ler \ ver filme. 

A história é sobre o relacionamento da Coco Chanel com o compositor Igor Stravinsky, que durou apenas alguns meses, nos anos 20. O autor faz paralelos entre as vidas dos protagonistas, e diz-se que, enquanto eles viveram juntos, foram os responsáveis pelos maiores sucessos um do outro. Por exemplo foi com Chanel que Stravinsky fez a transição do modernismo para o neo-classicismo, e que a Coco Chanel criou o "Chanel nº5".

A ler \ ver.

Poucas leituras

Deve ser por isto que algumas das nossas sócias andam a ler pouco...

The School of Life

É uma ideia tão boa e tão simples, que é quase estranho ninguém se ter lembrado antes (as melhores ideais são sempre assim).

A "School of Life" é uma espécie de livraria, em Londres, mas muito muito melhor.

Organizam uma série de eventos, seminários, tertúlias, mas o melhor de tudo é a Biblioterapia. Achei esta ideia o máximo, estou tentada a experimentar. O que temos de fazer é marcar uma "consulta" com eles e responder um pequeno inquérito sobre a nossa vida, desejos, preocupações, ambições e frustações. E então, thcharaaaammmm... eles passam a "receita" para nos sentirmos bem: 10 livros indicados para nós nessa altura especifica. 

Podemos falar com eles pessoalmente, por mail ou skype. huummmm....

Curiosidades

Sabiam que a cada 30 segundos é publicado um novo livro? 

Precisávamos de 163 vidas para ler todos os livros da Amazon. (www.theschooloflife.com)

Para aficcionados (as)

"My Life in France."

Como o último livro deixou algumas fãs, aqui deixo a sugestão. Teve óptimas criticas no NY Times e vende-se na Barnes & Noble. A discutir no próximo jantar \ reunião.

Festa dos livros Gulbenkian 2009

De 26 de Novembro a 23 de Dezembro.

Todos os dias das 10h00 às 20h00 na Loja do Museu Gulbenkian e na Livraria da Sede

Aqui se podem encontrar todas as publicações editadas pela Fundação, a preços reduzidos. De par com os livros, há também objectos com a marca da Fundação e outras sugestões para a época natalícia.

A Rua Sésamo é real!

Para comemorar os 40 anos da Rua Sésamo, em Nova York (claro) foi inaugurada a Sesame Street.

Adorava viver na Rua Sésamo, ou que a minha rua tivesse esse nome, tanto me faz, era giro na mesma.  Estão a imaginar a cara do carteiro? Se calhar só recebiamos cartas boas e divertidas e não as contas nem as coisas chatas. 

Ou então ninguém nos levava a sério... de qualquer forma, gostava de ter aqueles vizinhos.

Já que dizes que começou o frio

Acho que temos direito a uma imagem nova, com pintarolas, umas das melhores coisas do mundo. Eu adoro. E adoro fotografá-las, porque brilham imenso. Tenho imensas saudades dos nossos jantares. São quase tão bons como comer pintarolas - adorei o último de comer sushi até à morte. Vamos repetir? Por favor...

Começou o frio

Parece que isto está a dar cabo das histórias

Ou dos romances. Ou do contar histórias. Isto é a internet e os parágrafozinhos que estão a substituir os textos. Quem diz é o Times. Será?

Parabéns

50 anos! 

Nem sei como é que o nosso vizinho de blogues "O Observador" deixou passar esta!

1º Aniversário

Um ano de debates literários e profundos sobre cada livro. Verdadeiras análises de temas muito sérios e importantes. Cada jantar (quer dizer, reunião) é praticamente um colóquio em que se comenta e selecciona a extensa bibliografia apresentada por cada sócia.

A sério.

Bom dia

A terra das oportunidades

Estou quase a acabar o livro Julie \ Julia. É giro e levezinho. Mas há uma coisa que não percebo... Está bem que se passa nos Estados Unidos... ainda por cima em Nova York onde as boas ideias só estão à espera de quem as ponha em prática para florescer. De certeza que o praticante de canoagem que inventou os crocs e a dona de casa que começou a fazer pins em fimo para as três filhas colocarem nos buraquinhos, concordam comigo, tendo em conta que estão milionários. Também percebo que a história se passa em 2002, numa altura em que os blogs ainda eram uma novidade... eu percebo isso tudo... mas daí à Julie Powel agora ser escritora... calma... Não acham que foi só uma boa ideia que deu certo? Será que ela não se vai transformar naquelas pessoas sempre à sombra de uma coisa boa que fez? E que não se consegue suplantar? Corro o risco de ser brutalmente injusta, mas já apanhei uma desilusão com um livro da Elizabeth Gilbert...

Será?

Na Lusa:

"Portugueses lêem mais e reconhecem a importância da leitura

Os portugueses estão a ler mais e sobretudo estão a valorizar mais a importância de manter hábitos de leitura, segundo um estudo que faz um balanço positivo dos três anos de actividade do Plano Nacional de Leitura (PNL).

Segundo o sociólogo António Firmino da Costa, que sexta-feira apresenta na Fundação Calouste Gulbenkian a «Avaliação externa do Plano Nacional de Leitura - 3º ano», o PNL concertou as colaborações de muitas entidades na sociedade portuguesa «e tem tido resultado muitíssimo interessantes».

«Há muito mais pessoas a ler e há uma subida clara do reconhecimento público da importância que tem a leitura para a sociedade actual e para a vida individual de cada um», afirma o sociólogo do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), considerando este um avanço importante «num país que tinha historicamente grandes carências neste domínio e precisava de fazer avanços muito rápidos»."

Mais boas noticias

Parece que, apesar dos computadores, internet, correrias modernas digitais e afins, pais e filhos ainda preferem sentar-se em conjunto e ler um livro. 

É o que diz o estudo da Booktrust, uma associação inglesa que tem como missão "encorajar pessoas de todas as idades e culturas a descobrir o prazer de ler." 

O Harry Potter, Winnie the pooh e o Peter pan, estão no topo da lista das preferências.

Leituras infantis

O meu filho de dois anos anda por todo lado com o livro do Faísca McQueen. 

A  paixão começou com o DVD, claro, mas agora "lê" o livro, que é mais educativo (acho). 

Às vezes acho que ele vive lá, em "Radiator Springs" e de vez em quando aterra aqui. De manhã sou normalmente a Sally e ele é o "bebé faíca". O problema é que tenho de fazer vozes de bonecos animados e manter conversas um bocado alucinadas... 

Parece que as leituras infantis em demasia são perigosas para a saúde mental dos pais.

Defensores dos animais e vítimas de enxaquecas

Não percebo como é que a Julie Powell não apanhou com uma organização qualquer de fanáticos-defensores-de-todos-os-animais-até-ao-exagero, quando escreveu as formas como matou as lagostas necessárias para a elaboração dos pratos da Julia Child. Principalmentre a última, que teve de ser cortada crua... (leia-se viva. Peço desculpa aos leitores mais sensíveis. A culpa não é minha, mas da Julie Powell. Pelos vistos, da Julia Child também).

Também nunca deve ter tido uma dor de cabeça, de certeza. 

Leituras Digitais

Nem sou muito dada a esta coisas, mas ao ler a secção de culinária minimalista do New York Times na internet, descobri uma coisa fantástica... O verdadeiro potencial do Nori... a ver aqui: 

Ps - tenho de ir a Nova York experimentar, claro.

Mesmo que tivesse o tempo todo do mundo

Mesmo que isso fosse verdade. Mesmo que pudesse estar o dia todo a ler. Mesmo que a minha vida dependesse disso. Mesmo que quisesse muito ser conhecida e aparecer no New York Times. Mesmo que não tivesse nada mais interessante para fazer.
Não tinha pachorra para passar um ano inteiro da minha vida a ler todo o dia!!! Leram bem "a ler todo o dia"!!!
Mas há uma senhora - americana, claro - que se propôs a fazê-lo. Já está quase no fim do ano em que decidiu que ia ler e rever um livro por dia. Só o stress de ter de o fazer matava a piada - como dá para ver pelas fotos que acompanham o blog. Só pode ser tarada.
Para quem duvida, vão ver o blog readallday.

Absolutamente delicioso!

Confesso que quando a Joaninha nos falou pela primeira vez do livro da Julie, fiquei um bocadinho de pé atrás. Não que não goste de culinária, muito antes pelo contrário mas porque pensei que ler um livro de receitas não é propriamente aquilo que mais me apetece quando finalmente consigo respirar e sentar-me cinco minutos. Assim, e seguindo este meu primeiro instinto, resolvi não comprar o livro mas tentar encontrá-lo na biblioteca (de forma a que se detestasse pelo menos não seria dinheiro mal empregue) e foi então que começou este meu processo que desde o momento inicial se revelou como que de verdadeiro encantamento. Primeiro, a pesquisa na biblioteca de um livro do ano anterior que correu às mil maravilhas, tendo de imediato detectado a presença de um exemplar numa biblioteca do mesmo concelho, depois a requisição do livro que, no dia seguinte, estava disponível e à minha espera a cinco minutos de casa. Por esta altura comecei a acreditar que talvez valesse a pena pela forma como estava a correr tudo. Acorri assim que consegui à dita biblioteca onde me entregaram um livro com uma capa de tal modo espectacular (com flores de Lys rosa e azuis) que a própria funcionário que mo entregou resolveu reservá-lo para si própria assim que eu o terminasse. Quando finalmente me sentei ao fim da noite e comecei a ler o livro, fiquei fascinada, adoro tudo, cada epísódio, cada descrição, desde o espiríto ao estilo de escrita, sem esquecer, claro está, o fabuloso sentido de humor!

Ensinamento do dia

Viram?

Receitas quase a dormir...

Tenho lido o "Julie & Julia" e tenho gostado muito, mas tem andado muuuuito devagar. Normalmente até leio rapidamente, mas o problema é que 1) leio antes de ir dormir 2) tem muitas receitas 3) quando a Julie começa a falar de muitos ingredientes que não conheço (pelo menos em inglês) fico com sono mais depressa 4) tenho preguiça de  ver no dicionário as palavras que não conheço.

Mas já me valeu um comentário admirado\incrédulo pela positiva "estás a ler um livro sobre cozinha? A sério?"

:)

Para começar bem o mês:

:)

Paraíso

Já não sei se o Paraíso existe, agora que já não há Purgatório, mas continuo a gostar da ideia de que há Paraíso. Aqui vê-se um bocadinho, mas pessoalmente deve ser um sonho. Adorei a Books for cooks de Londres, mas continuo a achar que não tive todo o tempo que queria para a ver. A acrescentar à minha To go list.

Também há boas notícias

Esta manhã na Lusa:

"Enid Blyton: Livros ainda hoje «vendem bem»

Os livros de aventuras que Enid Blyton escreveu cativaram gerações, desde finais dos anos 30, sobreviveram às críticas de primarismo, racismo, sexismo, «produziram» imitadores - e ainda hoje, mudados os tempos e os hábitos, «vendem bem».

Até aos anos 80, terão sido vendidos em todo o mundo mais de 600 milhões de exemplares dos mais de 700 livros da autora inglesa.

Da sorte editorial de Blyton em Portugal não são conhecidos números, mas não restam dúvidas de que, a partir dos anos 60, quando apareceram no mercado português, os seus livros - as séries de Os cinco e Os Sete à cabeça - tiveram grande procura, porventura comparável à que tiveram, mais recentemente, os da saga de Harry Potter, da também inglesa J. K. Rowling.

Diário Digital / Lusa"

Factos curiosos

A Bíblia é o livro mais roubado em livrarias?
Há quem diga que sim.

Novo Livro

Julie Powell tem um mesmo muito trabalho desinteressante, vive num apartamento minimo e é uma actriz falhada. Quando faz 30 anos procura desesperadamente um escape à sua vida monótona e inicia o projecto Julie & Julia.  Com base no livro de culinária da Julia Child (a "biblia dos livros de cozinha", dizem os entendidos) de 1961, propõe-se a fazer todas (TODAS) as 524 receitas num ano. Dá mais que uma por dia... e foi escrevendo tudo num blog.

O "Mastering the Art of French Cooking" não é só um livro de cozinha, é uma nova forma de encarar a vida, um ritmo mais calmo e uma dedicação exclusiva para se conseguir, por exemplo, retirar a medula do osso (ao que parece, muito suculento), procurar em vários talhos os melhores rins e figados e essas coisas estranhas que, aparentemente, são necessárias no pratos mais elaborados da cozinha francesa.

Em Novembro estreia o filme com  a Meryl Streep num papel de Julia Child e Amy Adams como Julie Powel.

Girl's night

Adoro livros de cozinha, isso não é novidade nenhuma para ninguém. Este adoro porque é lindo, porque me faz sonhar com a Austrália, porque tem cores suaves e porque tem receitas deliosas. E porque incentiva a convidar amigos para casa - acho que somos meio almas gémeas eu e o Bill.

Podemos começar por umas scallops with garlic butter (pág. 185) depois Rigatoni and chicken bolognese (pág.86) e terminar com uns jam buttons (pág. 96) ou com um sorbet with vodka (pág. 189). A acompanhar umas caipiroskas ou uns mojitos. Perfeito.

Não é o meu preferido, mas é lindo. Sempre que o vejo apetece-me convidar amigos para virem cá jantar.

Qual é o vosso livro de cozinha preferido?

2 Meses

Dois meses. D-o-i-s meses desde o último jantar. Acham bem? Aposto que já nem sabem ler.

Primeiro Aniversário!

O nosso clube está quase a completar um aninho de vida!!!

São obrigatórias comemorações à altura!

Leituras de Férias 2

Tara Road - Uma Casa da Irlanda

É a história de Ria e Marylin que, além de não se conhecerem, vivem a milhares de quilómetros de distância. Uma em Dublin numa grande e acolhedora casa vitoriana em Tara Road, e outra numa casa moderna nos Estados Unidos. Resolvem trocar de casa durante dois meses. No verão, claro. A edição de bolso é ideal para levar para a praia, apesar das mais de 500 páginas.

Leitura envolvente mas levezinha, tal como se querem as férias.

Leituras de Férias 1

Férias verdadeiras não têm computador e passam-se longe da Internet.

De qualquer forma, como já estamos mais ou menos em meio termo, aqui vai:

Adoro livros bonitos de capa dura.

The best novels since 1949 - Times Online

Uma sugestão para quem gosta de ler, especialmente livros escritos depois de 1949. Ainda não percebi porquê esta data, mas o artigo está interessante. Boas leituras.

The best novels since 1949 - Times Online

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Invejosa

Ofereci este livro como prenda de aniversário numa festa que fui há pouco tempo. Fiquei a babar-me, invejosa, desde essa altura. É verdade. Ainda por cima, todas as pessoas que viram o livro diziam que "prenda tão gira, este livro é o máximo, conheço quem tem", etc, etc...

Diz lá que é para crianças, mas a minha ainda é muito pequena :)  

Ando à procura deste livro!

As críticas são fantásticas e já fizeram o filme. Quero ler antes de ir ao cinema.

Leituras de Verão 2

Revistas, cores e fotografias bonitas. :)

Book swap (resumo)

O jantar, adiado por uma semana, foi na casa nova de uma das sócias, muito bem servido e muito divertido. Envolveu trabalho pesado, como partir nozes e virar uma cama, e a troca de livros foi mais ou menos aldrabada, porque só duas sócias se lembraram de levar livros. Eu fiquei com o Sara da Raquel, que começarei assim que acabar o que estou a ler agora e sobre o qual falarei oportunamente.

Book swap

Próximo jantar e próxima quarta-feira, al fresco, cada uma leva um livro, para trocarmos entre nós, ok? Não valem livros horrorosos, ok?

Os livros de psicologia infantil

... não explicam porque é que um miudo de dois anos fica doido de alegria quando o levo a ver passar o metro. 

Saltita e canta "tu-tuu". Sai tão baratinho... :)

Leituras de Verão

Ando cheia de vontade de mudar coisas em casa. Qualquer coisa. Acho que para já vou pegar num balde de tinta, depois logo se vê. Entretanto, esta revistas e outras do género, são de leitura obrigatória.

Mergulhos na piscina

... resultam em sestas enormes. Consegui acabar o "Amesterdão" nestes dias. Todinho.

Leituras de férias

Nós obviamente estamos de férias. A ler os nossos livros à beira-mar, em Portugal ou em Espanha. Quem não lê livros lê revistas, que é o meu caso. Revistas de babar, que são a minha perdição. Quilos de revistas. E mergulhos no mar.

A foto é pirosa, mas ficam com uma ideia. Espero que o autor não se zangue muito comigo...

BookCrossing

O infantário do meu filho é muito civilizado. 

Na festinha de final de ano organizaram uma troca de livros entre crianças e adultos. Os livros dos miudos estavam distribuídos em cima das mesas ao ar livre, mas o espaço dos pais... chamaram-lhe o espaço "zen". 

As crianças não estavam autorizadas a entrar. Mesmo, "os pais têm de se revezar, os meninos não podem entrar". Achei um bocado estranho, mas quando lá entrei, percebi o conceito "zen". Lá dentro não se ouviam gargalhadas ou gritinhos, as pessoas falavam baixinho sobre os livros à escolha e ouvia-se musica calma. 

O infantário do meu filho é muito civilizado.

Ainda bem. 

E ainda fiquei com o "Amesterdão" do Ian Mcewan, que andava à procura há imenso tempo e não conseguia encontrar.

Reler

Chegou cá a casa toda a colecção "Spirou & Fantásio". Um mimo! 

Circular, monótono e desinteressante

O livro da Elizabeth Gilbert "Filha do Mar"... 

Enganei-me redondamente quando o vi e me deixei levar pelo marketing. Na capa diz "uma heroína jovem e irresistível", ela é jovem de facto, tem 18 anos, mas de irresistível..? não explica porquê..., é uma miuda completamente banal. "Uma arrebatadora história de amor". O dito apaixonado da protagonista aparece em três páginas, diz duas linhas e têm uma conversa. Só. Não chega a ser uma "história", é um encontro, vá.

O resto do livro é sempre (e só) sobre a pesca da lagosta e lutas entre pescadores. Até podia ser interessante...mas não é. Principalmente porque a própria Elizabeth Gilbert considera a vida das personagens chata e triste, o tema das lagostas sem pontinha onde pegar, por isso repete e repete vezes sem conta, a monotonia da vida na ilha....

A esquecer rapidamente, venha o próximo.

Lembras-te...?

Uma sugestão para quem não está com vontade de puxar muito pela cabeça:
Um escritor brasileiro, Fernando Sabino, produziu, para deleite dos leitores, O Menino no Espelho. São horas de diversão garantida. Ler esta obra é reviver as aventuras da época mais despreocupada da vida de cada um. Fernando, o protagonista, tem, no início do livro, sete anos e uma mente absolutamente engenhosa e imaginativa. As suas aventuras cativam e divertem qualquer leitor. É um livro que não escolhe idades. Um caso típico de ler para crer.
Invistam e divirtam-se!

A vida como ela é

Acabei ontem de ler "Slam - a vida como ela é", do Nick Hornby, o autor de um dos melhores livros/filmes que já li/vi "Alta fidelidade". O livro foi uma prenda de anos da minha irmã e do meu cunhado e sobrinhos. Adoro a narrativa do Nick Hornby, tem uma perspectiva muito realista da vida. Eu acho que também sou assim, gosto dos momentos dele "isto podia ser completamente ao contrário do que acabou por ser e se fosse é que era o fim da picada", porque também imagino momentos assim. Slam é mesmo isto, a vida como ela é. Vale a pena ler.

Vamos à partilha

Partilhar é um bom verbo, gosto da Sharing song do Jack Jonhson. Esta foi a livraria de que mais gostei. À frente da Magnolia Bakery, em NY, em 2001, antes do 911. Acabadinhos de casar um ano antes, com um grupo de trabalho, mas divertido. Muita conversa, muito passeio, muito fixe. A livraria é especializada em biografias, que nos permitem aprender muito. Além disso é muito simples mas bonita. A fotografia retirei do google. As minhas têm sempre gente conhecida à frente. Não gosto dessa exposição.

Sortudas

Sortudas por haver músicas destas... E já viram bem o borracho que a toca?

Coisas bonitas para ver

Passeios por livrarias bonitas em Paris. Em frente à Notre Dame num antigo mosteiro do século XVI. E cheira bem...

Continuação de um post anterior - Petzi

Ainda os temos todos, à espera que o mais pequenino os consiga ler e apreciar.

Esta banda desenhada não tinha balões, lembram-se? As falas eram postas em legenda em cada quadradinho. Dava sempre a sensação que estávamos a ver um filme mudo.

A tomar nota

No dia 23 de Maio, na Livraria Bulhosa contam-se histórias para crianças. Às 11 horas em Entrecampos e às 16 em Linda-a-Velha.

De vez em quando também há música ao vivo. A não perder este cheirinho cosmopolita e civilizado!

Histórias antigas

ou livros-infantis-que-queremos-retomar-porque-são-muito-mais-inteligentes e bonitos que os Noddy's e Rucas...

O Segredo do Sucesso ou a Regra das 10 mil horas

"Outliers", escrito por Malcolm Galdwell, examina os factores que contribuem para os elevados níveis de sucesso de determinadas pessoas. Estuda vários casos, desde Mozart a Bill Gates, por exemplo, procurando descobrir as razões das suas vidas extraordinárias. E afinal o segredo é simples... Por todo o livro Gladwell menciona, repetidamente, a “regra das 10 mil horas”, ou seja, afirma que a chave para o sucesso em qualquer campo é apenas uma questão de praticar uma determinada tarefa durante 10 mil horas. Trabalho, trabalho e mais trabalho. O livro conclui que o talento é importante, mas sem dedicação e trabalho não se vai a lado nenhum. 

Novo livro!

Já viram? Há um livro novo da Elizabeth Gilbert. 

Acho que deve ser o próximo livro do clube, porque, vamos ser sinceras, o "Comer, orar e amar" foi o único livro que todas lemos e deu origem ao clube. Depois é a história de uma jovem irreverente e corajosa que foge do colégio interno porque se apaixona por um pescador...QUEM é que não gosta destas lamechiches cor-de-rosa que acabam bem e nos deixam bem dispostas? Além disso, passa-se à beira-mar, naqueles sítios lindos que fazem lembrar o Verão. E o USA Today diz que "é entretenimento ao mais alto nível."

O sexo do meio

Middlesex é uma zona nos Estados Unidos (e também em Inglaterra) onde viveu em tempos a protagonista do livro que me anda a encantar. Middlesex de Jeffrey Eugenides foi-me oferecido por um amigo muito querido num dia de anos quando eu não conseguia ler por andar muito cansada - filhos pequenos obligat.
O livro é lindo e cativante. A capa é horrorosa e deprimente - nunca, mas digo mesmo, nunca entraria numa loja para o comprar se andasse a fazer window shopping, que é algo que faço muito, sempre é mais barato do que entrar e comprar mesmo. A história dura oito décadas, tem amor, guerra e crimes, é delicioso. Estou a devorar, por isso é que não tenho tido tempo de escrever. Leiam.

Choose Civility

Lembrei-me deste livro quando cheguei ao meu carro esta manhã, e tinha um papel de uma imobiliária colado no vidro (colado, com cola, mesmo).

São as 25 regras básicas para se viver numa sociedade cordial e civilizada, onde, de certeza, não se estragam os vidros dos carros das outras pessoas para pôr publicidade, ou qualquer outra coisa.

Nos Estados Unidos este livro foi um êxito tão grande (claro), que já deu origem a um movimento social que tem o objectivo de promover o respeito, a empatia e a consideração pelos outros.

Dia Mundial do Livro

É hoje.

Apesar do pouco movimento que tem tido este blog, não podemos deixar passar a data em branco! 

Li algures que se comemora desde 1996 por decisão da UNESCO e que a data está ligada a um costume Catalão de os homens oferecerem rosas às mulheres e receberem em troca livros. :)

Há pouco ouvi alguém dizer na rádio que para incentivar as crianças a ler, elas devem ter a sua própria biblioteca pessoal (também não queremos que andem a ler os nossos) e os livros devem estar à altura delas (lá vou eu trocar uma das prateleiras...)

Falta de tempo

e disponibilidade mental para ler e actualizar o blog. As nossas desculpas.

Por aqui (e cinco minutos antes de adormecer) andamos a reler "As Aventuras de Blake & Mortimer".

Para revivalistas amantes de Banda Desenhada.

Preparem-se

O nosso jantar é já esta quinta-feira, preparem-se.

Sugestão

Uma amiga, em quem confio no gosto literário, sugere a leitura do "A arte da alegria", de Goliarda Sapienza. Não sei se o nome é verdade, mas soa-me a sapiência, será? É editado pela Dom Quixote e custa 22 euros. Assim pelo título parece-me alegre. Vou ver e depois conto.

Tempo para ler

Antes de qualquer outra coisa, a Primavera é a melhor estação do ano para passar horas estendida na relva ou (+ sofisticadamente) numa espreguiçadeira a ler. Ler livros, ler revistas, ler jornais, ler embalagens de esparguete, pacotes de sabonete e o que houver à mão. Ler. Bem vinda Primavera.

P.S. O nosso jantar de trocas de... han... livros tem de ser adiado para as férias da Páscoa, entrega das avaliações oblige. Depois explico.

Títulos que não se esquecem

Há títulos que não se esquecem. Este livro é um deles e anteontem recordei-o ao ver um filme muito giro "Dan in real life" ou "O amor e a vida real" com o delicioso Steve Carrel.

Lembro-me de ouvir dizer, a alguém muito sábio, que somos todos iguais, e que até o papa tem de evacuar (a expressão é mais ou menos esta).

Também me lembro de uma amiga que tinha uma amiga que tinha nojo de si mesma por fazer cocó.

O livro é bom porque é honesto. É a vida real.

O poder do MKTG... ou não

Vamos a uma pequena confidência da minha incoerência em relação a livros e filmes. Todos temos direito a ela e hoje lembrei-me de partilhar a minha (strictly regarding this subject...).
Quando vejo os grandes instrumentos de marketing usados para a promoção de livros, geralmente desconfio. Os únicos casos em que não desconfio (tanto) são os livros de autores de que gosto muito. Recentemente vi as livrarias cheias de livros dentro de saquinhos ou com outras prendinhas (que não servem para nada) associadas. Porquê? É o MKTG - vamos oferecer um melhor produto às pessoas. O único problema é que em relação aos livros as pessoas só querem bons livros. Invistam antes nos livros em si - no conteúdo e no grafismo, que também é importante.
Este pequeno intróito serve para falar sobre o que é chamado o primeiro livro de cães e que foi mundialmente difundido pelo poder do MKTG. "Marley e eu" conta a história de um cão e da extraordinária presença que tem na vida de uma família. Foi o livro de estreia de John Grogan e OK, aqui o livro era mesmo bom. Antes, já tinha lido, e adorado, o "Cão como nós" do deputado poeta Manuel Alegre. Tocou-me muitíssimo, apesar nunca ter tido cães.
No entanto, quando vi este "Marley e eu" na livraria embirrei com ele. Por causa do MKTG. Por ser impingido.
Já em relação aos filmes é diferente: podem ter MKTG à vontade (adoro o MKTG underground do filme animado "Coraline", que despachou inúmeras caixas únicas e com ar de baú de tesouros pelo mundo fora para vários bloggers - para mim não, tenho imensa pena). Estou cheia de vontade de ir ver o filme feito a partir do "Marley e eu". E recordar o cachorrinho amoroso igual ao Marley que foi o Woody e que é o meu modelo de beleza para cães labrador.

Pesquisa

Estive a ver o programa da Oprah (sim, é verdade, fico sempre com o comando na mão a beber os minutos todos e depois?) e fiquei curiosa. Estava toda entusiasmada (delirante, apaixonada e feliz da vida) com o livro "The Story of Edgar Sawtelle". Prometo que vou procurar mais informação sobre o livro e postar aqui. Parece que é um livro para "dog-persons". Eu sou uma "dog-person".

Também gostei da capa. Tem bom aspecto. 

Disclosure

OK. Não há nada, mas mesmo nada que me prenda tanto a atenção literária como um bom livro de cozinha. Com imagens, porque às vezes as fotografias são super apelativas. Gosto de lê-los como romances, mesmo que a seguir não vá cozinhar nada. Por norma, só sigo receitas para festas ou jantares mais sofisticados. No dia a dia invento com o que sei dos milhares de livros de cozinha que já li na vida.
Os meus livros preferidos são o "Italy" do Jamie Oliver e o "Livro das técnicas culinárias" de Le Cordon Bleu. Sou capaz de os folhear todos os dias. Também gosto muito do "Petiscar com estilo" do José Avillez, cuja criatividade aprecio muito. O livro "Doce vida" do Luís Baena é um luxo, com sobremesas maravilhosas. E podia continuar a noite toda nisto, mas não quero cansar ninguém.

Música

Quem sabe dizer qual é a melhor música para ler?

Há que tempos que leio avidamente tudo o que encontro sobre o Kindle, o livro electrónico da amazon, a loja cibernética que começou por ser de livros e agora é de tudo. Adorei o "livro" desde o princípio mas desconfio sempre destas coisas. Se não aquecer as mãos, se for silencioso e se não tiver uma ventoínha para arrefecer, se não cheirar mal e se não emitir uma luz feia, sou capaz de ser cliente. Acho que ainda não há massa crítica suficiente para isso. São muitos ses, mas se funcionar, poupa muito papel, muitas árvores, muita tinta, muita energia a produzir os livros, etc. etc.
Por outro lado, adoro o David Pogue, o especialista do NYT que escreve o artigo e se ele disser que é para comprar, eu compro.

Livros de colorir 2

Há uns tempos escrevi um post sobre as habilidades artisticas do meu filho em relação às pinturas. Já estamos noutra fase, embora continue a ignorar as linhas, ao menos agora pinta dentro das folhas. Mas a grande evolução é que só quer pintar carros (!). Estou a falar a sério... Também podem ser "tatôla" (tractores), mas de preferência carros... 

Mostro-lhe estrelas-do-mar.... pede carros, girafas ... pede carros, porcos, casas, peixes, flores, bolas... sempre "quê carro". Estes cromossomas são um bocado exigentes. Alguém sabe onde posso comprar livros de pintar só com carros?? (e "tatôlas"?)

Troca de ideias

A reunião de ontem foi bastante produtiva. Hum-hum. Foi. A sério. Falámos imenso do livro que estamos a ler. A Joana até mostrou a capa para as mais distraídas. E leu a primeira página. E a contracapa. E aqueles bocadinhos que nos dizem onde moram os escritores e com quem. Pois foi. Muito, muito livro.

(as doses do sushi estão mais pequenas?)

Os Pilares da Terra

Tenho imenso jeito para me pôr a ler livros intermináveis. Deve ser por isso que, 950 páginas depois, acabei "Os Pilares da Terra".

Já o estava a ler quando se sugeriu ler o “Amesterdão” para o nosso clube, ainda tentei misturar os dois, mas confesso que estava a ficar um bocado baralhada... e nem pensar em indicar este livro para o clube. Determinadas "membras" com filhos a mais e tempo a menos, não iam achar muita piada. Acho que não iam passar do choque :)

“Os Pilares da Terra” é considerado uma das obras primas da literatura actual. Passa-se em Inglaterra do século XII, e segue a vida de uma família ao longo de duas gerações. Começa com Tom, um humilde pedreiro e mestre-de-obras, que tem o sonho de construir uma imponente catedral. E é atrás deste sonho que ele e a sua família vão encontrando personagens que se cruzam ao longo de gerações e cujos destinos se entrelaçam de formas misteriosas e surpreendentes, capazes de alterar o curso da história. Já vendeu 90 milhões de livros em todo o mundo.

Acho que vai dar um bom filme, ou uma série com vários episódios :)

Girly stuff

Uma das membras (!!!) do nosso clube (uma das que não liga muito ao nosso blog - eu sei que é por falta de tempo ou filhos a mais ou qualquer coisa do estilo) relembrou-me há dias de uma proposta que eu tinha feito no final de um dos nossos jantares.
A ideia é muito simples e consiste em reunir um grupo de amigas e em cada uma reunir um conjunto de roupas ou acessórios que já não usa para fazer uma troca nesse encontro. O objectivo é ter roupa ou acessórios novos e, ao mesmo tempo, libertar o roupeiro de coisas que não usamos. Não é para despachar roupa ou brincos estragados, ok? É para escolher coisas que não usamos porque deixaram de servir ou porque não usamos ou porque nunca conseguimos que condigam com nada. Percebem do que estou a falar, não é? Estarão interessadas? É um dos temas em cima da mesa no nosso próximo encontro, esta semana. Pensem nisso.
Ok, eu sei que isto é um clube de livros, mas nós somos miúdas.

Lobo Antunes

Sempre adorei António Lobo Antunes. Não propriamente os livros que tive sempre dificuldade em fazer chegar ao fim, mas sim as suas crónicas, que são magníficas e que leio e releio sem qualquer emperro. Tenho pena quando o sinto deprimido na escrita, fico nostálgica quando leio as suas histórias de desamores, tenho pena quando o "ouço" convencido nas entrevistas, cheio de si e da sua arte. No entanto, até eu fico um bocadinho convencida quando leio sobre Lobo Antunes no NYT. Bem entendo que a crítica não é como costumam ser as críticas em Portugal - "o homem é um génio" ou "é o melhor escritor do mundo" são frases que se podem esperar de críticas portuguesas. Aqui, as crónicas - a minha parte preferida - são exaltadas. As short-stories não.

Fevereiro na Bulhosa

Bulhosa de Entrecampos

- Dia 17, 13 horas:

Música "Symphoniacus duo"

Sara Belo (voz) e António Neves da Silva (piano)

- Dia 17, 18.30 horas:

Poemas em língua portuguesa - a escolha de Sophia de Mello Breyner Anderson

- Dia 18, 18 horas

Clube de leitores - Mafaldisses, Crónicas sobre rodas de Mafalda Ribeiro

- Dia 21, 11 horas

Conta-me histórias - Teatro Maizum

- Dia 26, 18.30 horas:

Culinária - Bolo para chá

- Dia 28, 11 horas:

Conta-me histórias - Teatro Maizum

Bulhosa de Linda-a-Velha

- Dia 21, 16 horas

Conta-me histórias

- Dia 28, 16 horas:

Conta-me histórias

Personagens

Há personagens que nos fazem apaixonar por uma história. Ou por várias.

Descobri o Gaston Lagaffe há uns anos e percebi que devia achar mesmo piada ao boneco quando estava a contar uma gaffe a uma amiga e não consegui parar de rir. Ela esperava, calmamente, pelo resto da história...

:)

Amsterdão

Não precisamos de ser muito actuais, não precisamos de ser politicamente correctas, fazemos isto para nos divertirmos e para, no meio disso, lermos qualquer coisinha. A nossa aposta em "A tarde azul", de William Boyd, revelou-se impossível, uma vez que ninguém consegue encontrar o livro em livraria nenhuma, nem por encomenda... O que me deixa um bocado triste porque vamos perder muitas coisas pela vida fora, que nunca mais conseguimos encontrar...

A nossa nova escolha é "Amsterdão", o livro fenomenal (um dos) de Ian McEwan, escritor inglês genial. Li muitos livros dele e adorei todos, provocam sentimentos, fazem-nos pensar. Também gostei muito do "A Praia de Chesil", que é angustiante, mas belo.

McEwan ganhou montes de prémios e é equiparado ao Roth norte-americano.

Sobre o livro, a Fnac diz: "Numa gélida manhã de Fevereiro, dois velhos amigos - agora figuras sociais destacadas - reencontram-se num crematório londrino para prestar a última homenagem à antiga amante comum, Molly Lane. Nos dias que se seguem, os homens estabelecem um pacto cujas consequências nenhum deles poderia prever. Um romance fabuloso, revelador da sabedoria, do humor desarmante e do talento extraordinário de Ian McEwan para prender o leitor do início ao final da obra, tentando desesperadamente compreender porquê Amesterdão."

Preço: 13,50 euros.

Quem quiser pode ler o excerto.

Pó dos livros

Falando de livrarias, descobri esta. Vale a pena dar uma vista de olhos. Fiquei com curiosidade de lá ir, na vida real, claro.

Alguém pediu um Fernando Pessoa?

Fernando Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 - Lisboa, 30 de novembro de 1935)

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
tornar-se um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

Fernando Pessoa

Coisas bonitas para ver ;)

As dez livrarias mais bonitas do mundo vistas pelo Guardian.

Merece uma espreitadela, e em terceiro lugar está a Livraria Lello no Porto!

Vazio

Estou a entrar no enorme vazio. O livro do Philip Roth está a chegar ao fim de uma maneira vertiginosamente rápida, cada página que viro um suspiro pelo aproximar do fim. Ainda não tenho o livro que é suposto lermos em conjunto, A tarde azul, alguém prometeu que mo emprestava mas, percebi noutro dia, está a lê-lo em minha vez... O vazio de não ter nada para ler é compensado com revistas, três, daquelas lindas que adoro e que tristemente estão a encerrar à razão de, pelo menos, uma por semana. A Blueprint, a O at Home, Domino... Que pena deixar de ter coisas bonitas para ver...

Encontros na Bulhosa

Esta livraria maravilhosa tem sempre uma programação cultural que vale a pena seguir. 

Apresentações, discussões de livros e música ao vivo para os mais crescidos. Para os miudos contam histórias, ensinam a reciclar e fazem pequenos teatros. E origami!

A de Entrecampos tem sofás, café e as pessoas falam baixinho... :)

Vou arranjar a programação de Fevereiro e colocar no blog. 

Livros bonitos 3

Andas a ver se nos picas, não é? Pois também tenho livros bonitos, mas como disse no meu comentário ao primeiro post sobre o tema, não fui eu que os comprei. Só não me importo de gastar muito dinheiro com livros de culinária bonitos. Desses tenho uma colecção enorme e variada e privilegio os que têm as fotografias mais bonitas.

Na senda de livros bonitos, tenho um que de que gosto muito, que foi oferecido, que é a Mensagem de Fernando Pessoa. É das Edições Asa, de 1991.  Já é antigo, mas as suas fotografias (de Jorge Barros) são tranquilas e pequenos retratos de Portugal. O livro tem tradução em inglês, francês, japonês e alemão.

Encerra com o "Nevoeiro":

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,

Define com perfil e ser

Este fulgor baço da terra

Que é Portugal a entristecer -

Brilho sem luz e sem arder,

Como o que fogo-fatuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer,

Ninguém conhece que alma tem,

Nem o que é mal nem o que é bem.

(Que ancia distante perto chora?)

Tudo é incerto e derradeiro.

Tudo é disperso, nada é inteiro.

Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

É a Hora!"

Lindo, Pessoa no seu melhor e Portugal no seu pior retrato, espero que os alemães não percebam esta parte senão ainda nos invadem :)

Livros bonitos 2

As ilustrações de Roberto Innocenti são muito, muito bonitas, com cores lindas e luz quente. Têm sempre imensa profundidade e promenores que merecem atenção.  

Este livro, narrado na primeira pessoa pelo próprio Roberto Innocenti, é um elogio à leitura e às personagens de ficção de várias histórias. Neste hotel estão hospedados Saint- Exupéry, a pequena Sereia, o inspector Maigret e Huckleberry Finn, entre outros. Mistura alusões a obras, autores e personagens, cruza a ficção com o real,  e o autor \ ilustrador é transformado em personagem que parte em busca da imaginação desaparecida. 

A ler \ ver \ apreciar várias vezes para assimilar tudo.

Livros bonitos

Nem só de letras se fazem os bons livros. 

Este de Jean-Claude Gautrand reúne fotografias lindas de Paris dos séculos XIX e XX. Tem piada ver como a maior parte das ruas continuam iguais...

Livro que estamos a ler...

A Tarde Azul

"Corre o ano de 1936 quando, em Los Angeles, Kay Fischer, recentemente divorciada, luta para fazer avançar a sua carreira de arquitecta. Surge entretanto na sua vida uma pessoa que a deixa confusa e, ao mesmo tempo, curiosa. Salvador Carriscant persegue-a, diz-lhe que é seu pai e pede-lhe ajuda para resolver uma série de assassinatos ocorridos há mais de 20 anos, durante um período muito conturbado em que as Filipinas estavam em guerra com os Estados Unidos e onde Carriscant trabalhava como cirurgião. Intrigada Kay acaba por decidir acompanhá-lo até Lisboa para conhecer melhor a sua história."

A sinopse foi retirada de www.pt.shvoong.com

Janeiro já está

O nosso jantarinho já passou, foi muito fixe, mais uma vez. O Lucca estava um pouco barulhento e fumarento, mas a conversa foi divertida. O livro é do William Boyd e chama-se "A tarde azul". Vamos a ele?

Politiquices (e livros) à parte...

... acho que temos a obrigação de tentar seguir a tomada de posse do Obama. 

No site da Sky News e da CNN têm ligações em directo e estão completamente em êxtase. 

Têm razões para isso :) 

Começa amanhã por volta das 10.30h.

Porque é que nasceu o clube?

Tem razão a Annie Hall, tantos dias sem escrever não condiz com um clube de livros. Lembrei-me, por isso, de explicar a "todo" o mundo porque é que me lembrei deste projecto. A Raquel hoje aconselhava-me a ver o filme "Jane Austen's book club". Esse filme, de que gostei imenso, foi justamente o ponto de partida para o clube.

Tenho pena de não conhecer a Jane Austen tão bem como as personagens do filme, mas fiquei mesmo com vontade de dar continuidade ao projecto que iniciaram. Andei quase um ano a melgar a Paula, que andava muito ocupada com a vida :) E, finalmente, lá montámos um esquema simpático, uma reunião mensal, ao jantar, geralmente às quintas-feiras, para conversar sobre a vida, os livros e a crise...

Depois também há a Oprah, de quem sou fã desde que a vi há anos e anos. O programa dela tem um clube de livros e eu adoro essa parte gregária de conversar com as pessoas e de apostar nas amizades que já temos ou em criar novas. A trabalhar a partir de casa isso é mais ou menos complicado, por isso, essa foi a minha segunda justificação.

A terceira: os putos. Adoro-os, mas ao fim de um tempo preciso de falar com adultos que não estejam a passar pela fase dos porquês, que não sejam egocêntricos e que já tenham resolvido as suas dúvidas existenciais com o infinito. Ou isso ou que não tenham muito ranho e que não insistam em assoar-se à mesa ou em dar bufas e rirem-se a seguir. Adultos.

P.s. - Também vi uma vez uma reportagem sobre um grupo de amigas que decidiu tomar controlo das suas finanças, têm um nome lindo, são as smart cookies, e apoiam-se nas questões financeiras. Ao mesmo tempo, encontram-se, conversam e tornam-se mais amigas. O que é que pode haver melhor? Ainda outro clube que gostava de criar: o de trocar roupas e acessórios. Este tem de ser em casa, cada uma traz roupas ou acessórios que já não use (porque está farta, porque não serve... whatever), faz-se uma exposição e trocam-se peças por peças das outras pessoas. Toda a gente sai a ganhar: espaço no roupeiro e roupas novas.

Na mesa de cabeceira

 "Greenie Duquette distribui a sua energia apaixonada entre a padaria que possui em Greenwich Village e o filho de quatro anos, George. O marido, Alan, parece estar afundado numa depressão da meia-idade enquanto Walter, o seu colega de profissão mais chegado, sofre de um desgosto de amor. É exactamente no restaurante de Walter que o governador do Novo México, que está de visita, prova o bolo de coco de Greenie e decide persuadi-la a sair da cidade para ser sua chef. Por razões que vão da ambição ao desespero, ela aceita – e mete-se a caminho para oeste, sem o marido. Esta decisão impulsiva, assim como vários acontecimentos fora do seu controlo, vão mudar o curso da vida de algumas pessoas em redor de Greenie." 

É o que diz a contra-capa. A experimentar e depois logo conto novidades. Foi a sugestão da nossa sócia convidada Annie Hall.

Panic not

Panic not my dear, as livrarias estão cheias de livros giros. Entrei agora no Philip Roth, tem uma dose de private jokes dedicadas a quem leu toda a sua obra anterior, mas está muito bem construído. Passa-se em parte em Nova Iorque, o que, só por isso, é apelativo para mim.

É muito contemporâneo, é muito masculino, fala de envelhecimento e de solidão e de desespero por "ter" gente. Apesar disso, estou a gostar, penso muitas vezes nas coisas em que ele pensa e já lá encontrei duas ou três considerações de génio, daquelas que tens de ler duas ou três vezes para apreender todo o significado.

No entanto, não sei se o posso indicar como "o" livro para o exigente clube de livros e suas leitoras, mas se estás cheia de vontade de ler qualquer coisa pega neste numa livraria, há uma bem fixe ao pé de tua casa, e vê o que achas.

Sabemos que precisamos (urgentemente) de escolher um livro quando...

... vibramos com a nova revista do Ruca só porque vem com autocolantes em miniatura...

Socorro!! Escolham lá o próximo livro!!

Sugestão? - Uma Villa em Itália

É um livro de férias de verão.

Cativante e levezinho, conta a história de quatro pessoas que aparentemente não têm nada em comum, mas que têm o nome no testamento de uma mulher que não conhecem. As quatro personagens encontram-se na Villa e aos poucos as histórias de cada uma são desvendadas, sendo bem mais interessantes do que prometiam à partida.

É um mistério apelativo que se passa na paisagem mediterrânica da Itália à beira-mar, com frescos desbotados, jardins exuberantes e a magnífica torre medieval da Villa. 

Se quiserem pode ser a sugestão para o próximo livro do clube. Eu já li, mas não há problema. Além disso, é um livro que se lê bastante depressa, porque às tantas a curiosidade é muita!