quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Rescaldo
Atenção: eu disse rescaldo e não ressaca.
Beatrix Potter
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Ser pessoa
O facto de que uma árvore seja uma árvore é muito importante para nós. Beneficiamos muito da árvore que é árvore. Da mesma maneira, uma pessoa deveria ser pessoa. Se uma pessoa for realmente uma pessoa, vivendo feliz, sorridente, então todos nós, todo o mundo beneficiará dessa pessoa.
Uma pessoa não tem que fazer muitas coisas para salvar o mundo. Uma pessoa tem que ser uma pessoa. É essa a base da paz.
Thich Nhat Hanh
Agora as minhas palavras mais originais: Feliz Natal!
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Na realidade...
Começa por um senhor que vai subir ao K2, a montanha mais perigosa ou mais alta ou whatever do mundo. Este é um daqueles assuntos em que, sem saber porquê, sou inflexível: que perda de tempo, dinheiro e vidas. Não serve para nada. Por aí, fico logo um pouco irritada com o livro.
Depois tem muitos nomes, próprios e de terrinhas, que são difíceis de ler, o que também interfere com a velocidade de leitura.
Por tudo o que aqui fica exposto, se calhar ficamos em banho-maria até ao Natal, altura em que provavelmente vamos enriquecer as nossas estantes, para escolhermos um livro novo - não que depois o vamos discutir nos nossos jantares, mas ninguém precisa de saber isso.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Leituras natalícias
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Se há histórias antigas...
Então agora, com os miúdos que gravitam à minha volta, sinto-me ainda mais responsável. Escolho livros que já li, repito histórias que conheço há décadas, conto tudo saudável e bonzinho. Ando a emprestar à minha sobrinha mais velha a minha colecção do Enciclopédia Brown, o miúdo filho do detective de polícia que resolve os mistérios da sua cidade à hora do jantar. A colecção é óptima, lembro-me de devorar (várias vezes) os livros que os meus pais me iam comprando. Admito que tenho medo desta nova literatura juvenil e dos valores parvos que promove, o estrelato e o sucesso fáceis, vulgo efeito Morangos com açúcar.
Também fico muito triste quando compro um livro (que andará à volta do preço de uma camisola para os miúdos) e não gosto de o ler. Pior, quando nem quero passar do primeiro capítulo. Tenho um livro desses, que comprei e de que não gostei, e que me irritou imenso por causa disso, porque é só marketing.
Mas entendo que possa haver quem goste, até fizeram um filme sobre o livro e tudo, com a miss Scarlett Johanson. Assim, e uma vez que dar está na moda (check out Oprah's Big Give series), estou a sortear este livro - "Diário de uma nanny" a quem der justificações interessantes para o receber, aqui na caixa de comentários. E, se conhecerem alguém que goste do estilo, passem-lhes este link. Sempre são mais uns visitantes a esta sala de leituras.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Histórias antigas III (ou O Vento nos Salgueiros)
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Natal livreiro
(esta é a segunda versão que aqui ponho, a primeira foi retirada, não percebi porquê)
Aqui segue a lista dos melhores livros para oferecer, do New York Times, o melhor jornal do mundo (que tem hoje diariamente mais informação do que aquela que um homem de 70 anos aprendia ao longo da sua vida toda no início do século XX...). Diria que hão-de ser os livros que vão encher as prateleiras das livrarias portuguesas no próximo ano. Tem uma coisa muito boa: podemos ler o primeiro capítulo de cada livro - haverá maior perfeição do que podermos ver logo o que vale um livro? Como é que vocês fazem para decidir se querem ler um livro? Eu leio a primeira página. É o suficiente.
The 10 Best Books of 2008
Published: December 3, 2008
The editors of the Book Review have selected these titles from the list of 100 Notable Books of 2008.
FICTION
DANGEROUS LAUGHTER
Thirteen Stories
By Steven Millhauser.
Alfred A. Knopf, $24.
In his first collection in five years, a master fabulist in the tradition of Poe and Nabokov invents spookily plausible parallel universes in which the deepest human emotions and yearnings are transformed into their monstrous opposites. Millhauser is especially attuned to the purgatory of adolescence. In the title story, teenagers attend sinister “laugh parties”; in another, a mysteriously afflicted girl hides in the darkness of her attic bedroom. Time and again these parables revive the possibility that “under this world there is another, waiting to be born.” (Excerpt)
A MERCY
By Toni Morrison.
Alfred A. Knopf, $23.95.
The fate of a slave child abandoned by her mother animates this allusive novel — part Faulknerian puzzle, part dream-song — about orphaned women who form an eccentric household in late-17th-century America. Morrison’s farmers and rum traders, masters and slaves, indentured whites and captive Native Americans live side by side, often in violent conflict, in a lawless, ripe American Eden that is both a haven and a prison — an emerging nation whose identity is rooted equally in Old World superstitions and New World appetites and fears. (First Chapter)
NETHERLAND
By Joseph O’Neill.
Pantheon Books, $23.95.
O’Neill’s seductive ode to New York — a city that even in bad times stubbornly clings to its belief “in its salvific worth” — is narrated by a Dutch financier whose privileged Manhattan existence is upended by the events of Sept. 11, 2001. When his wife departs for London with their small son, he stays behind, finding camaraderie in the unexpectedly buoyant world of immigrant cricket players, most of them West Indians and South Asians, including an entrepreneur with Gatsby-size aspirations. (First Chapter)
2666
By Roberto Bolaño. Translated by Natasha Wimmer.
Farrar, Straus & Giroux, cloth and paper, $30.
Bolaño, the prodigious Chilean writer who died at age 50 in 2003, has posthumously risen, like a figure in one of his own splendid creations, to the summit of modern fiction. This latest work, first published in Spanish in 2004, is a mega- and meta-detective novel with strong hints of apocalyptic foreboding. It contains five separate narratives, each pursuing a different story with a cast of beguiling characters — European literary scholars, an African-American journalist and more — whose lives converge in a Mexican border town where hundreds of young women have been brutally murdered. (Excerpt)
UNACCUSTOMED EARTH
By Jhumpa Lahiri.
Alfred A. Knopf, $25.
There is much cultural news in these precisely observed studies of modern-day Bengali-Americans — many of them Ivy-league strivers ensconced in prosperous suburbs who can’t quite overcome the tug of traditions nurtured in Calcutta. With quiet artistry and tender sympathy, Lahiri creates an impressive range of vivid characters — young and old, male and female, self-knowing and self-deluding — in engrossing stories that replenish the classic themes of domestic realism: loneliness, estrangement and family discord. (Excerpt)
NONFICTION
THE DARK SIDE
The Inside Story of How the War on Terror Turned Into a War on American Ideals
By Jane Mayer.
Doubleday, $27.50.
Mayer’s meticulously reported descent into the depths of President Bush’s antiterrorist policies peels away the layers of legal and bureaucratic maneuvering that gave us Guantánamo Bay, “extraordinary rendition,” “enhanced” interrogation methods, “black sites,” warrantless domestic surveillance and all the rest. But Mayer also describes the efforts ofunsung heroes, tucked deep inside the administration, who risked their careers in the struggle to balance the rule of law against the need to meet a threat unlike any other in the nation’s history.
THE FOREVER WAR
By Dexter Filkins.
Alfred A. Knopf, $25.
The New York Times correspondent, whose tours of duty have taken him from Afghanistan in 1998 to Iraq during the American intervention, captures a decade of armed struggle in harrowingly detailed vignettes. Whether interviewing jihadists in Kabul, accompanying marines on risky patrols in Falluja or visiting grieving families in Baghdad, Filkins makes us see, with almost hallucinogenic immediacy, the true human meaning and consequences of the “war on terror.” (First Chapter)
NOTHING TO BE FRIGHTENED OF
By Julian Barnes.
Alfred A. Knopf, $24.95.
This absorbing memoir traces Barnes’s progress from atheism (at age 20) to agnosticism (at 60) and examines the problem of religion not by rehashing the familiar quarrel between science and mystery, but rather by weighing the timeless questions of mortality and aging. Barnes distills his own experiences — and those of his parents and brother — in polished and wise sentences that recall the writing of Montaigne, Flaubert and the other French masters he includes in his discussion. (First Chapter)
THIS REPUBLIC OF SUFFERING
Death and the American Civil War
By Drew Gilpin Faust.
Alfred A. Knopf, $27.95.
In this powerful book, Faust, the president of Harvard, explores the legacy, or legacies, of the “harvest of death” sown and reaped by the Civil War. In the space of four years, 620,000 Americans died in uniform, roughly the same number as those lost in all the nation’s combined wars from the Revolution through Korea. This doesn’t include the thousands of civilians killed in epidemics, guerrilla raids and draft riots. The collective trauma created “a newly centralized nation-state,” Faust writes, but it also established “sacrifice and its memorialization as the ground on which North and South would ultimately reunite.” (First Chapter)
THE WORLD IS WHAT IT IS
The Authorized Biography of V. S. Naipaul
By Patrick French.
Alfred A. Knopf, $30.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Então cá vai
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Livros de cores
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Fast forward
A miúda não deve ter tido tempo para vir aqui pôr esta ideia, antes que se esqueça dela já cá fica. "Três chávenas de chá" é o nome do livro, Greg Mortenson o autor. O livro acho que custa cerca de 16 euros. Digam coisas, para ver se avanço para a compra em sentido de clube.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Histórias antigas II
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Histórias antigas
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Para quem não está a ler o livro
Sugestões?
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Finito
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
S.O.B. Save Our Blog
Escrever para nós mesmos é libertador, escrever para amigos é divertido, mas escrever para um blogue impõe algum respeito. Quanto a mim, é assim que as coisas se passam: arranjo um tempinho para postar uma ideias e sei exactamente o que quero dizer. Começo a produzir a bela da literatura. Parto difícil, mas sem dores, vá lá! Escrevo uma frase. Não, não era bem isto. Apago. (tempo a passar...) Bolas, porque é que apaguei tudo? Até não estava mal! Nova frase. Boa! Mas... não gosto desta palavra. Apago. (tempo a passar...) Penso num sinónimo. Aqui está ele. OK. Tento outra frase. Fixe! Até foi fácil... Mas, não! Não posso escrever isto num blogue! Quem lê não me conhece e vai pensar que sou louca. Apaaaagaaa! Volto à estaca zero. A seguir, de repente, penso... quero lá saber! E sai tudo de repente. Todas as ideias alinhadinhas no ecrã, como se nada fora, como se não tivesse acabado de passar pela agonia inicial. Quem não passa por isto, que atire a primeira pedrinha... Vá lá, só uma...
Queridas companheiras do clube, vamos continuar (ou algumas começar!!!) a participar no blogue! O que é bom não pode acabar! Escrevam...sem medos!
domingo, 16 de novembro de 2008
Yoga
Até fazem festas de yoga, o que pode ser uma garantia de que os miúdos não vão passar o tempo todo aos berros como nas típicas festas infantis e de que não saímos de lá com a cabeça a fazer de coador de esparguete.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Temos um problema
Penso que podíamos reservar já o dia 4 ou 11 de Dezembro, igualmente 5ªs feiras. Pensem nisso e apresentem ideias. Como combinámos ontem, também é de começar a pensar em próximos livros. Alguém tem propostas?
Índia mística
Hoje já entrámos na própria da discussão sobre o livro, todas apresentaram boas desculpas para não participarem no blogue mais activamente, todas nos rimos e divertimos durante um bocado. Passámos um pouco rápido por Itália, penso que no livro a Liz também o faz. Sobre o prazer não há grande discussão. Todas concordamos que deve ser fantástico comer gelado ao pequeno almoço e pizza ao almoço e jantar, mas não é exequível.
A minha parte preferida, já chegadas à Índia(umas, as outras hão-de lá chegar) é: "Os mestres do zen dizem sempre que não podemos ver o nosso reflexo na água corrente, só em água parada". Acho lindo. Toca a respirar fundo.
Acho que estamos todas à vontade umas com as outras e que fazemos uma boa equipa. Espero que quem está um pouco desmotivado com o livro se sinta mais animado.
O velhote que ía partir para o Iraque é que é o velho do Restelo. Nós somos as descobridoras :)
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Relaxamento
Adeus tristeza
É muito difícil, exige um esforço intenso, mas é possível.
Faz-me confusão quando ouço pessoas a partilhar onde calha - no cabeleireiro, na rua, no café - estarem deprimidas. Penso que a depressão não se propagandeia, combate-se. E anunciar que se está deprimido cola-nos um sticker para sempre. Apaga a nossa força de vontade. Entre as várias coisas que todos somos - filha, mãe, mulher, amiga, companheira, etc. - passamos a ser também deprimida. Que mau labeú.
Por outro lado, penso que os comprimidos suprimem as emoções, mas não as curam. Por vezes, são necessários, quando a tristeza é tão profunda que não nos deixa ver mais nada, mas são perigosos, porque apagam quimicamente uma parte importante da nossa personalidade. Se surge por qualquer motivo, a tristeza passa a fazer parte de nós. Portanto, não é suprimindo temporariamente as emoções que as resolvemos. É com calma, com pesquisa interior, falando com os outros (às vezes os estranhos ainda são mais fáceis), tentando esforçadamente acalmar os demónios interiores.
"Finalmente percebi que posso ir aonde eu quiser" (pág. 115). Esta é a realização da liberdade. Que privilegiados somos hoje, podendo decidir quase livremente da nossa vida.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Finalmente!
domingo, 9 de novembro de 2008
Bel far niente
Os italianos sabem que têm direito ao prazer, os americanos à culpa e os portugueses, a que julgam ter direito? Eu sinto-me muitas vezes presa às constrições judaico-cristãs, algo que me irrita um pouco e limita. Mas acho que podíamos, enquanto país, especializar-nos em achar que temos direito à felicidade. E se de um dia para o outro as pessoas andassem todas felizes? Com um sorriso na cara tudo é mais fácil...
E, por outro lado, o que é o prazer? Comer faz parte da minha ideia de prazer. Família e amigos também. Chocolate. Caipirinhas. Discutir com pessoas inteligentes. Ler. Descansar. Mergulhar. Ver um bom filme. Andar descalça na praia. Calor. Beijinhos. Descobrir coisas novas. Bolos e biscoitos. Cozinhar....
Dúvida
Diz o curandeiro para Liz: " Preocupas-te demasiado. Deixas-te sempre levar pela emoção e pelos nervos".
Não é isso a essência de ser mulher? As mulheres não são todas assim?
Amor à primeira
E, como na vida e no amor, para ler um livro e para gostar de o fazer, há um momento em que nos deixamos enrolar, em que percebemos que aquele livro foi feito para ser lido por nós. Como quando percebemos que há um homem que é o homem da nossa vida.
Fiquei apanhada pelo livro que estamos a ler na página 21. Tenho um problema com a gestão de expectativas. Se me dizem que uma coisa é muito boa, elevo a barreira e às vezes é mais difícil gostar tanto como esperava gostar. E, por isso, vou desconfiada, de sobrolho carregado, até ao momento em que descruzo os braços e me entrego, satisfeita, à leitura.
A frase, já não sei quem disse, penso que uma amiga ou a irmã de Liz.
"Ter um bebé é como fazer uma tatuagem no rosto. É preciso ter a certeza que é isso que se quer antes de a fazer."
É engraçado porque desde sempre que sei que queria esta "tatuagem".
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Palavras bonitas
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Um viva esquecido (2)
Um viva esquecido
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Assim é que devia ser
Acho piada à miúda do cabelo encaracolado que não quer silêncio na vida dela mas que anota todos os dias cinco coisas boas que lhe aconteceram. Já tentei, mas esqueço-me sempre. Da mesma maneira que me esqueço de tirar fotografias aos pés e às mãos dos meus filhos, que vão crescer e que nunca mais vão ser assim, pequeninos e amorosas.
A-ha ainda bem que já compraste o livro!
Mas, por acaso, o livro não é uma recomendação do Clube de Livros da Oprah, foi recomendado no próprio do progama. Curiosamente, montes das sócias do nosso clube viram esse programa. Eu acho que fui a única que não o vi. Sabem? É que a minha vida tem coisas mais emocionantes do que ver a Oprah... Como ver o CSI - de que, por acaso também, já estou um pouco farta.
Adiante. Já que estamos a falar sobre a Oprah e porque nos EUA estes clubes estão muito na moda, as editoras lá estão a organizar guiões para orientar as reuniões, que imprimem nas capas dos livros - não são simpáticos? É claro que as perguntas às vezes são um pouco básicas, mas basta para serem um ponto de partida.
A editora do nosso livro nos EUA escolheu, entre outros, estes temas:
- Gilbert writes that “the appreciation of pleasure can be the anchor of humanity,” making the argument that America [e a Europa também] is “an entertainment-seeking nation, not necessarily a pleasure-seeking one.” Is this a fair assessment?
- After imagining a petition to God for divorce, an exhausted Gilbert answers her phone to news that her husband has finally signed. During a moment of quietude before a Roman fountain, she opens her Louise Glück collection to a verse about a fountain, one reminiscent of the Balinese medicine man’s drawing. After struggling to master a 182-verse daily prayer, she succeeds by focusing on her nephew, who suddenly is free from nightmares. Do these incidents of fortuitous timing signal fate? Cosmic unity? Coincidence?
- Do you think people are more open to new experiences when they travel? And why?
- Abstinence in Italy seems extreme, but necessary, for a woman who has repeatedly moved from one man’s arms to another’s. After all, it’s only after Gilbert has found herself that she can share herself fully in love. What does this say about her earlier relationships?
- Sitting in an outdoor café in Rome, Gilbert’s friend declares that every city—and every person—has a word. Rome’s is “sex,” the Vatican’s “power”; Gilbert declares New York’s to be “achieve,” but only later stumbles upon her own word, antevasin, Sanskrit for “one who lives at the border.” What is your word? Is it possible to choose a word that retains its truth for a lifetime?
Já dá muito que pensar. Adorava poder ser eu a fazer isto quando a moda pegar cá por Portugal. É preciso ler os livros com calma e pensar, também com calma, no que eles transmitem e nas discussões que podem despoletar nos leitores. É lindo!
terça-feira, 4 de novembro de 2008
AH-A
Chegada à Índia
Nada vezes nada.
Decido continuar a ler. A conversa de Liz com a sua própria mente, durante a meditação poderia ser minha. Tentar não pensar em nada, para mim, não passa disso mesmo: tentar. A voragem da vida a vencer-me... e eu a tentar... não pensar. Até que, umas páginas depois, encontro o mantra que, tenho a certeza, irá fazer com que eu consiga meditar. Ham-sa. Ou melhor: Ham (a inspirar) sa (ao expirar). Agora é que vou mesmo conseguir!
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Spread the word
Acabei de o recomendar a uma mãe e uma filha que costumo encontrar perto de casa. A filha, que conheci na escola secundária, sente-se meia perdida na vida, sem saber o que fazer a seguir, achando-se longe da sua vocação fundamental, que é ser criativa.
Há dias, numa aula com um professor psicólogo, a ideia forte com que fiquei (a mesma que tenho das aulas todas que ando a ter) é que a maior parte das pessoas não sabe o que quer da vida. Penso que somos forçados a definir a nossa vida muito cedo, se calhar cedo demais. Os meus colegas nesse curso, que andam pelos vintes, estão regra geral apáticos nas aulas, não falam, não põem dúvidas, alguns brincam no computador, mesmo sabendo que o professor os vê no reflexo da janela que nos está nas costas. Who cares? é a mensagem que passam. Como podem interessar-se pelas coisas? O que motiva as pessoas e lhes dá energia? Como afastar esta capa de indiferença generalizada?
Lembrete: É dia 13 o nosso jantar, quinta-feira, com Itália lida. Podem?
domingo, 26 de outubro de 2008
Para sempre, pizza
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Próximo encontro
Desta vez o restaurante poderá ser indiano e aqui já precisamos de ter uma parte do livro que permita discussão lida, ok? Itália passa com um speed enorme, a Índia é que demora mais tempo a avaliar. Leiam Itália e vamos jantar, pode ser? As combinações em si hão-de ser feitas por e-mail. Hoje temos uma nova blogger, uma das sócias tem o computador avariado e há duas (!!!!) que ainda não aceitaram o convite para aqui vir. Mexam-se miúdas.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
No chão do WC
O Deus de Elizabeth, como um bom e ajuízado Deus deve ser, disse-lhe simplesmente:
"Elizabeth, vai-te deitar!". Assim vale a pena ter Deus, um amigo sensato e compreensivo.
As Alegrias da Maternidade
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Tarefa cumprida
Fui a primeira das sócias do clube a fazê-lo e tenho tanta coisa para vos dizer sobre o livro que me estou a sentir bloqueada. Não posso obviamente contar nada, porque senão estrago-vos a piada toda.
Posso, no entanto, dizer que a minha parte preferida foi a segunda, sobre a Índia. Estou a passar por uma fase de grande ponderação mental sobre a religião, depois de uma grande fase em que recusei a existência de Deus - não levem a mal, foram as circunstâncias. Cheguei entretanto à conclusão que é impossível recusar a Sua existência. E Elizabeth Gilbert, com a sua simplicidade fascinante, fala sobre Deus tranquilamente e apresenta-me a sua versão, de que gostei imediatamente.
E, garanto, estas leituras estão a fazer-me aceitar muito melhor os meus defeitos e os dos outros - pode parecer disparate, mas a conclusão é que Deus somos nós.